sábado, 8 de maio de 2010


Sabe? Todo mundo já se sentiu assim: num dia em que aquela dor de cabeça parece abraçar toda a vida da gente e parece que você está sozinho no mundo... Pois é, bem numa hora dessas, tocou o telefone e imagine quem estava do outro lado? Minha mãe, é claro!


Ela sempre foi uma mulher muito linda, começando pelo nome, Iolanda (tão bem cantado pelo Chico Buarque!), passando pelos cabelos (que eram longos e, naturalmente, lisos) e pela inteligência, que conseguia nos ensinar o que nem tinha aprendido...


Não é à toa que o amor de mãe é o que mais de perto mostra o amor de Deus por nós. Para mim, mãe é aquele pedaço de amor que sempre estará ali, no mesmo lugar, esperando que eu precise dela, enquanto me ama o tempo todo. E esta conexão que a faz ligar para perguntar se estou bem, exatamente na hora em que não estou, é algo que me encanta!


Gostaria de poder dar a ela muito mais do que posso, como se fosse possível retribuir por ter sido o vaso que Deus usou para me trazer à luz e por ter se mantido tão cheia de entrega, de paciência, de cuidados, de amor por mim, que, ainda que mais de quarenta anos tenham se passado do dia em que se tornou mãe por minha causa, tem um espaço sempre reservado para mim em seus pensamentos, em seu coração, em sua vida.


Como um "obrigada!" para minha mãe (e para todas), estas frases da canção do Chico cabem muito bem: Esta canção não é mais que uma canção, quem dera fosse uma declaração de amor (...) Minha solidão se sente acompanhada. Por isso, às vezes, sei que necessito teu colo(...) Te amo (...) eternamente, Iolanda...!


Jackeline Sarah

09/05/09

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